Acerca de mim

Lousada, Porto, Portugal
Pudesse faze-lo e mudaria a minha forma de ser, mas nunca a minha forma de pensar. Mudaria sim a forma de sentir as palavras, os gestos, e principalmente, o silencio...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007


Não lhe venhas falar da razão, não lhe cobres lógica,

Não lhe peças coerência... Ele é pura emoção.

Tem razões e motivações próprias, é movido por paixão.

Essa é a sua religião e ciência.

Não meças meus sentimentos nem tentes compará-los a nada.

Deles sei eu. Eu e os meus fantasmas, eu e os meus medos, eu e a minha alma.

Não fales de nuvens, ele é o sol e a lua.

Não contes as poças, ele é o mar, profundo e intenso.

Não exige prazos ou datas, é eterno e intemporal.

Não imponhas condições, ele é absolutamente incondicional.

Não esperes explicações, ele não as tem, apenas acontece, sem hora, local ou ordem.

Vive em cada molécula. É o todo e o uno.

Tu não o vês, mas sentes. Está tanto na minha solidão como no teu sorriso.

Vive-se por ele, morre-se por ele. Sobrevive-se em ele.

É o começo e o fim. É todo o meio.

É o nosso objectivo. Tem milhões de definições.

Todas certas, todas imperfeitas, todas lógicas apenas em motivações pessoais.

Todas correctas, todas erradas.

É tudo, e, sem ele, tudo é nada.

Sabe quando tem de morrer, sabe que sempre irá renascer.

Muda o protagonista, nunca a história. Muda de cenário, mas nunca o roteiro.

É música, ecoa e sacode. É fogo, queima e destrói. É água, afoga inuda e invade.

É tempo, sem medidas, sem marcação.

É o nosso reino, meu altar e teu trono.

Tua liberdade, minha luz.

Vela teu sono...

É... o nosso amor.