domingo, 20 de abril de 2008
Ausência
Carrego na alma a realidade da tua ausência. Aperto contra o peito a imagem da tua presença, num espaço que se transformou...de novo. Percorro as memórias, não distantes, dos sorrisos que tão generosamente ofereces. Partiste outra vez... sem mim. Levas contigo o vazio da distância e a angústia que, por mais que lutes, não acaba. Deixas o teu cheiro e a tua presença no espaço que vou preservar intacto, e que vou guardar, onde ninguém alcance, onde ninguém modifique. Aprisionar-te-ia em meus braços, se a vida,mesmo que mergulhada no seu caracteristico egoísmo, assim o consentisse. Enquando voas para longe de mim, desenho palavras que desejo que lesses, imagino abraços que desejo sentir... e sinto as lágrimas percorrerem a face que desperta, perante o teu olhar.
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