As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
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5 comentários:
Gostei muito do teu blog está um pouco parecido com o meu, adoro poesia se escrita no momento, na hora, no minuto, no segundo, com o sentimento e não pensada e eleborada.
As palavras falam por si, os sentimentos afloram, a poesia respira-se.
Gostei do que li. :)
Obrigada pela visita. Também vou adicionar o link na minha página.
"...Prenderam-se as palavras no pensamento..." passei por cá, gostei ... As palavras que registamos, no correr do pensamento, são a marca do instante. Voltarei mais vezes, queria ainda agradecer o comentário ao meu blog e a visita, sê bem vinda, se pretenderes podes adicionar-me, eu já te adicionei, acho que é um bom blog para se mostrar.
Tens ralmente um bom blog para se mostrar, felicidades tambem para ti...
lindas palavras, adorei o blog, tenho um parecido chamado 'Janela Aberta', e como amante de poesia e de escrita que sou, não resisto nunca em comentar um blog com o mesmo carácter :)
desculpa a invasão.
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