Quando o tempo parar, hei-de medir a distância entre o que disse, e o que senti, entre o que quis, e o que fiz. Hei-de observar os pormenores dos momentos, de sentir o calor dos espaços, como se ainda não tivesse passado por eles. Hei-de relembrar a cor, a textura. Hei-de poder voltar a face e encontrar tudo o que já passou. Transportarei para o futuro, os momentos que são passados, mas, mesmo passados, desenham ainda expressões na face de quem os recorda. Pois, se o passado tem esse poder, farei com que o futuro se trace de igual forma, com os sonhos, com os desejos…
Mas enquanto o tempo não pára, peso o que digo e o que sinto, o que quero e o que faço, com a certeza de que não meço distancias, apenas pondero, pouco, por vezes, sem me lembrar de que a distância que incutimos em tudo o que fazemos, faz depender o seu traçado sinuoso, do sucesso que pode ser a sua caminhada.
E como o tempo não pára, não penso no que passou, nos momentos que lá atrás se situam, pois o tempo que me levam, é precioso demais, pois só com ele posso planear, sonhar e traçar as linhas do futuro, que de mim dependem. Em tudo o que me ultrapassa, abstenho o meu pensamento. Simulo a ausência de um sofrimento, por algo que, ainda não acontecido, certo é.
O tempo. Oferece a esperança para o futuro que se avizinha, a saudade de um passado que, com toda a certeza o é, e a incerteza de um presente que, daqui a nada se torna passado, sem que tenhamos a oportunidade de parar, pensar, agir e aproveitar cada segundo que nos separa do passado, que nos mantém no presente, e que nos aparta do futuro.
O ontem já é passado, o hoje é passado, presente e futuro, e o amanhã é futuro.
Mas quando o amanha chegar, hoje será apenas passado e as palavras não podem ser alteradas, caladas ou ditas, as lágrimas não podem ser recolhidas, os sorrisos oferecidos, e as mãos não se podem tocar.
Mas enquanto o tempo não pára, peso o que digo e o que sinto, o que quero e o que faço, com a certeza de que não meço distancias, apenas pondero, pouco, por vezes, sem me lembrar de que a distância que incutimos em tudo o que fazemos, faz depender o seu traçado sinuoso, do sucesso que pode ser a sua caminhada.
E como o tempo não pára, não penso no que passou, nos momentos que lá atrás se situam, pois o tempo que me levam, é precioso demais, pois só com ele posso planear, sonhar e traçar as linhas do futuro, que de mim dependem. Em tudo o que me ultrapassa, abstenho o meu pensamento. Simulo a ausência de um sofrimento, por algo que, ainda não acontecido, certo é.
O tempo. Oferece a esperança para o futuro que se avizinha, a saudade de um passado que, com toda a certeza o é, e a incerteza de um presente que, daqui a nada se torna passado, sem que tenhamos a oportunidade de parar, pensar, agir e aproveitar cada segundo que nos separa do passado, que nos mantém no presente, e que nos aparta do futuro.
O ontem já é passado, o hoje é passado, presente e futuro, e o amanhã é futuro.
Mas quando o amanha chegar, hoje será apenas passado e as palavras não podem ser alteradas, caladas ou ditas, as lágrimas não podem ser recolhidas, os sorrisos oferecidos, e as mãos não se podem tocar.